Meperdidemim

Quero partir,
para longe de mim
deste eu,
que não compreendo
quero ir,
para além das estrelas
e enquanto viajo ir esquecendo.
Deixando aqui toda a tristeza
deixando ali,
bem longe,
a solidão
quero voar
nos braços do vento
alma solta
sem destino
quebrar a gaiola
que me prende
Não ter fronteiras
fugir de mim
literalmente

Um comentário:

breaguia11 de setembro de 2010 às 06:52
Bom dia minha amiga querida, acordando aqui e lendo suas poesias, não foge, continua escrevendo sempre, mostrando esse seu lado tão diferente .Impossivel não conhecer você e passar a gostar imensamente, bj
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Quase todos julgam ler nos meus textos (posts) a vida que sinto ou que vivo. Nem sempre é assim, aliás, raramente. Os textos partem de conversas, de palavras, de encontros, de ideias, de desafios, de inesperados, de premeditados. Crescem quase sozinhos sem eu dar por isso A cada palavra não finjo, não minto, sinto com a imaginação. Sinto com a força de todas as pessoas que vivem comigo aqui dentro, ou sinto em cada dia com cada uma delas, já não sei.Primeiro sou só eu que me sento em frente ao computador para escrever, depois já não estou só e tenho à minha volta muitas histórias que voam pelo quarto. Devagar, pairam e ficam à espera que as faça minhas. Escrevo e já não consigo parar e já não sou eu, mas sou ainda consciência e carne. A mesma carne que sangra quando cravo as unhas no braço para saber se sonho. Estou acordada e escrevo, a vida que ouço, a vida que vejo, a vida que sinto, a vida que cheiro, a vida que quero, porque o querer também é um sentido. Uma vida a várias sentidos, às voltas, às voltas, como as histórias que pairam à espera que eu as faça minhas e as aprisione em páginas numeradas e organizadas de uma história que quer ser sentida. Sejam benvindos ao meu blog, e muito obrigado Adriana Martins.......

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