Meperdidemim

alimento em silêncio as ilusões
que não arrisco viver.
a insegurança não é de agora
mas os seus danos
são cada vez maiores
a cada hesitação
a dor torna-se mais forte.
a cada passo em falso
o medo cresce.
a cada vez que me desiludo
a confiança diminui.
complicando tudo
tornando um simples encontro
uma missão imposivel
obrigando a que o sorriso sincero se esconda.
impede que se aperte o abraço mais espontâneo.
e adia mais uma vez
aquele beijo que ficou por dar
Passam dias
passam historias
passam vidas e mortes
e eu aqui
com medo de amar......

2 comentários:

liberdade29 de agosto de 2010 às 06:07
Umsa surpresa muito boa, vir aqui me deu a certeza de que você não é a pessoa fria e decidida que conheço, mais sim uma mulher sensivel e muito humana, As poesias são tristes, mais diferentes de você que tem a alegria e a irreverencia como sua maneira de viver
Sei que caminha entre dois mundos, e caminha muito bem,obrigado minha amiga por me deixar entrar aqui
Maria Eduarda
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FOUX FINISH - MZEUS30 de agosto de 2010 às 09:57
Adoro quando escreve, as vezes penso que vc vai se segurando e vai se segurando mas chega uma hora que ja nao consegue se segurar e entao escreve,srsr, adoro ler e sentir cada linha, cada expressao, gosto de ficar imaginando se o que escreve e realmente ou nao o que sente ou o que pensa ou se e somente inspiraçao do momento. me deixa confuso algumas vezes. mas te confesso que quando vc escreve vc meche comigo, entro de uma certa forma nos seus pensamentos que confesso que as vezes e ate dificil de sair. mas amo muito tudo isso. amei carinho , vc e a melhor. bjs.
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Quase todos julgam ler nos meus textos (posts) a vida que sinto ou que vivo. Nem sempre é assim, aliás, raramente. Os textos partem de conversas, de palavras, de encontros, de ideias, de desafios, de inesperados, de premeditados. Crescem quase sozinhos sem eu dar por isso A cada palavra não finjo, não minto, sinto com a imaginação. Sinto com a força de todas as pessoas que vivem comigo aqui dentro, ou sinto em cada dia com cada uma delas, já não sei.Primeiro sou só eu que me sento em frente ao computador para escrever, depois já não estou só e tenho à minha volta muitas histórias que voam pelo quarto. Devagar, pairam e ficam à espera que as faça minhas. Escrevo e já não consigo parar e já não sou eu, mas sou ainda consciência e carne. A mesma carne que sangra quando cravo as unhas no braço para saber se sonho. Estou acordada e escrevo, a vida que ouço, a vida que vejo, a vida que sinto, a vida que cheiro, a vida que quero, porque o querer também é um sentido. Uma vida a várias sentidos, às voltas, às voltas, como as histórias que pairam à espera que eu as faça minhas e as aprisione em páginas numeradas e organizadas de uma história que quer ser sentida. Sejam benvindos ao meu blog, e muito obrigado Adriana Martins.......

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