
Um sopro do vento
num dia escuro de inverno,
Nuvens escurecidas de vida
como um poeta que ama...
Árvores despidas de folhas,
a capa que protege os pássaros que procuram abrigo,
A tristeza do céu que chora sobre o mundo
enquanto as estrelas caem como sonhos desfeitos.
Uma folha solitária deixa-se levar entre os remoinhos do vento
que, num mundo com asas
faz lamentar o mais belo dos jardins...
O mundo tem asas... num dia escuro de inverno
onde rios de água correm entre as ruas desertas
e objetos insignificantes são levados na corrente
e perdidos para sempre.
Fragmentos de chuva esmigalham-se na janela do meu quarto
onde a brisa matinal faz esvoaçar as cortinas
qual anjo delicado a invadir o pensamento...
E daqui do meu espaço, vejo tudo,
Um dia escuro de inverno,
triste e belo...
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