
Caminho entre as cinzas da minha vida, acabada sem ter chegado ao fim,
Entristecida sem ter vertido uma lágrima,
esquecida sem ter sido escondida...
Apenas cinzas,
Restos de um incêndio que devastou o dia dentro de mim,
que matou o meu ser.
Refugio-me sempre à vista de todos,
Solitária no meio da multidão...
Agarro-me à Lua que pernoitece cómodamente por baixo dos meus pés,
Pegadas marcadas como na areia afogada pelo mar...
sem rasto sem nunca ter desaparecido.
Sou invisível? Sou irrelevante?
Desagradávelmente necessária...
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