o amor vaga por estradas,
em busca dos donos perdidos,
há quem se encontre no escuro,
quem nem ainda se olhou no espelho,
aquele onde coração se faz pedra,
o amor anda pelas noites,
na ânsia dos embriagados de solidão,
dos aleijados de carinho,
dos imaturos de desejos,
o amor,
esse velho andarilho,
nunca se cansa de suas buscas,
que bateu a nossa porta,
despejou quem não o queria,
abriu portas para novos moradores,
e delicadamente disse:
entrem,
esperem sua vez na chamada,
que a hora novamente é chegada...
e assim será receita até o fim da vida!
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