
olho pela janela do carro
a vida começando pouco a pouco
mais adiante ,
nos pontos de onibus
como na musica de cazuza..
.as pessoas
correm para não desistir
de seus salarios de fome e .......
de um dia se darem bem
passo pelas calçadas
agora vazias das prostitutas meninas
que vendem sonhos,
vendem o corpo barato
São crianças que vivem nas ruas,
pequenos anjos sem asas,
exploradas,
vendidas,
abandonadas..
as vezes assassinadas
Nas esquinas de outras meninas,
ou meninos meninas
que vivem uma vida perdida,
porque o corpo não é a realidade querida, ,
muitas vezes mortas na madrugada,
depois de usadas
largadas nas calçadas
Busco pelo sol
que vem saindo
e espalhando o calor nessa manhã fria
paro o carro
salto e olho a vida de frente
buscando forças
para esse novo dia..........
Amiga, sei da sua preocupação com essas pessoas, e sabe que estamos juntas nessa luta,gosto desses seus poemas guerreiros, que falam muito para quem entende e nada para quem esta voando, estive na noite de segunda e achei uma menina de 7 anos, o nome dela é Gloria, mora com aquele grupo de rua da Lapa, estamos tentando trazer pra gente, mais ela esta relutando muito, ve se entra em contato comigo e aparece la, beijão
ResponderExcluirEscreve mais, fala mais, eu adoro muito, beijos ( não consigo falar com com você a dias)
Adorei esa mistura de poesía com realidade e amor, por uma cidade que nos agrede e aconchega ao mesmo tempo, luces e sombras. So quem mora aqui entende quanto profundos sao os seus versos. Captou com elegancia e sutileza esse saber vivir do carioca que convive no dia a dia com beleza sin igual e tristeza sem fin. Lindo! Obrigado.
ResponderExcluirZeck